Você sabe o que é uma cidade inteligente?

Leonardo Reis Vilela

23 maio 2016 - 14:21 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:43

Desenho de cidade inteligente conectada por redes

Já imaginou se fosse possível desenvolver uma cidade com operações urbanas eficientes, práticas sustentáveis e sistemas de iluminação, saneamento, comunicação e transporte totalmente conectados à internet?

Pode parecer ficção científica, mas essa é a proposta das cidades inteligentes, que já protagonizam as discussões sobre desenvolvimento sustentável e vão movimentar cerca de US$ 408 bilhões até 2020 no mercado global. Neste artigo, vamos explicar o que é uma cidade inteligente, como ela funciona e por que esse pode ser o caminho para um futuro com maior qualidade de vida.

O que é?

Se você nunca ouviu falar e ainda não sabe o que é uma cidade inteligente, entenda que esse conceito consiste no desenvolvimento de espaços urbanos que, por meio da tecnologia da informação e da implementação de soluções tecnológicas, propiciam uma gestão mais eficiente das questões econômicas, sociais e ambientais.

Em outras palavras, as cidades inteligentes integram questões de infraestrutura aos sistemas de informação, incentivando o desenvolvimento econômico, o aumento da qualidade de vida e uma maior participação da população no planejamento da cidade.

Dessa forma, investir apenas em pontos de conexão Wi-Fi, orelhões modernos e pontos de ônibus tecnológicos não torna um espaço urbano “inteligente” — isso depende da articulação de diversos outros fatores, como explicaremos a seguir.

Indicadores de uma cidade inteligente

Segundo o índice Cities in Motion (CIMI), do IESE Business School, existem dez pontos-chave para determinar o grau de inteligência de uma cidade. Eles são:

  • Investimento em capital humano – Produção cultural, índices de escolaridade da população e pesquisas científicas, por exemplo;
  • Coesão social – Qualidade do sistema de saúde, imigração, segurança, inclusão social, políticas de amparo à terceira idade, etc;
  • Economia – Incentivo à inovação, economia local e demais propostas para o desenvolvimento econômico;
  • Eficiência da gestão pública – Implementação de novos modelos de gestão e administração;
  • Governança – Refere-se principalmente aos níveis de participação da população nos processos da cidade;
  • Mobilidade e transporte – Facilidade de acesso aos serviços públicos e transporte dentro das cidades;
  • Meio ambiente – Suporte às fontes de energia alternativas, gestão da água, combate à poluição e demais políticas de sustentabilidade;
  • Planejamento urbano – Planos de desenvolvimento que foquem em cidades compactas, acessíveis e interconectadas;
  • Conexões internacionais – Reconhecimento internacional, incentivo ao turismo e aos investimentos externos;
  • Tecnologia – Implementação e desenvolvimento de sistemas de informação e comunicação bem estruturados.

Exemplos de cidades inteligentes

Existem diversas cidades pelo mundo que têm muito a oferecer para o modo como pensamos os espaços urbanos. Reunimos abaixo alguns exemplos:

Copenhague

A capital dinamarquesa é um exemplo de sustentabilidade e planejamento urbano na redução do uso de combustíveis fósseis. Desde 2005, Copenhague já reduziu 21% das emissões de carbono por meio de ações do governo local, como por exemplo a adoção de regras ambientais na construção de edifícios e o incentivo aos meios de transporte alternativos — em Copenhague, metade da população utiliza bicicletas diariamente para o deslocamento até o trabalho.

Songdo

Considerada como a primeira cidade inteligente do mundo, Songdo, na Coreia do Sul, é referência em matéria de planejamento urbano. Áreas verdes, lagos e canais artificiais abastecidos com água salgada, 25 quilômetros de ciclovias, um sistema de coleta pneumática de resíduos e táxis aquáticos são apenas alguns exemplos de medidas implementadas na cidade.

Amsterdã

Desde 2009, com o início do projeto Amsterdã Cidade Inteligente, a capital da Holanda tem realizado investimentos nas áreas de habitação, mobilidade e planejamento de espaços públicos, com o objetivo de aumentar a eficiência energética.

Um exemplo é o incentivo às bicicletas e meios de transporte com baixa emissão de carbono entre a população, além de projetos para a implantação de estações de abastecimento de carros elétricos pela cidade. Outras ideias incluem ainda o fornecimento de energia renovável – por meio da geração eólica – e o fomento de uma cultura de consumo colaborativo.

E aí, gostou de conhecer mais sobre o que é uma cidade inteligente? Então, dê uma olhada nesse post sobre a Internet das Coisas (IoT) e como ela pode impactar o cenário tecnológico nos próximos anos!

MyPush

Já que o tópico aqui são cidades inteligentes, nada mais contundente que falarmos sobre o MyPush, plataforma inovadora que a Cedro lançou no mercado e que já conta com a adesão de centenas de empresas e milhares de usuários.

Com ela, cidades e instituições urbanas encontraram uma forma criativa e simples de conversar com a população e prestar serviços relevantes. Como exemplo disso, você pode conhecer 4 dicas de como defesas civis podem implementar gratuitamente o MyPush.

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