O que o aplicativo do seu banco não pode fazer

Vitor Precioso

10 dezembro 2019 - 15:55 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:48

Homem utilizando celular com um copo de café na mão

A transformação digital vem impactando o mercado financeiro em um movimento que reinventa a maneira como milhões de pessoas gerenciam suas finanças. Cada vez mais, os bancos digitais e os aplicativos de instituições bancárias ganham novos adeptos, em busca de uma ferramenta acessível, fácil e prática.

A versão mobile de um banco visa entregar uma gestão financeira de um jeito simples e flexível, na palma da mão. Embora muitas iniciativas surpreendam os clientes de maneira positiva e entreguem exatamente essa experiência ao usuário, outras tantas deixam a desejar, levando à perda de engajamento e de correntistas.

De acordo com recente pesquisa da Forrester, que avaliou os aplicativos móveis das principais instituições bancárias dos EUA, a maioria dos apps é eficaz e, muitas vezes, simples. Porém, raramente provocam emoções positivas.

O levantamento da Forrester Research aponta que muitos aplicativos são frustrantes e pouco pensam em como os consumidores devem interagir com suas instituições financeiras.

Descubra, a seguir, quais funcionalidades você deve considerar na hora de construir um aplicativo eficaz. Ótima leitura! 

#1 Login, movimentação e suporte simples e fácil 

O  primeiro ponto a considerar é que um bom aplicativo bancário deve permitir que o cliente consiga acessá-lo com rapidez e facilidade. Além disso, depois do login, as demais transações como, por exemplo, transferência de valor e pagamento de contas devem ser opções acessíveis. 

Para inovar, é possível, inclusive, pensar em alternativas que facilitem a movimentação de dinheiro no aplicativo. Neste sentido, os bancos estão explorando novos mecanismos e ferramentas, como os chatbots.

O Bank of America, por exemplo, permite que os clientes usem o chatbot Erica para visualizar as próximas contas e pagá-las. O cliente pede à assistente virtual que ela liste as faturas e, na sequência, indica por comando de voz quais delas devem ser quitadas. Muito prático, não é mesmo?

#2 Um bom app pode ajudar os clientes a gerenciarem suas finanças

Por muito tempo, os recursos dos aplicativos bancários foram pensados quase que exclusivamente para facilitar as transações, muito mais do que para oferecer serviços aos clientes. A boa notícia é que o olhar dos bancos está mudando. 

Um exemplo é a ferramenta Torre de Controle, da Wells Fargo. Ela permite que os clientes bloqueiem ou desbloqueiem seus cartões, mas também os ajuda a monitorar quando terceiros estão usando seus cartões. 

Portanto, para construir um app bancário completo é preciso oferecer recursos de orçamento e economia e até serviços de agregação de contas externas. É preciso que os bancos criem, em seus aplicativos, recursos de gestão de finanças. 

#3 Falta de orientação aos clientes no app

Embora muitos bancos ofereçam uma gerência consultiva para os clientes no atendimento presencial feito em agências físicas, nos aplicativos esses recursos são praticamente inexistentes.  

Quando o aplicativo de um banco apresenta aconselhamento financeiro, geralmente é um conteúdo genérico, que não ajuda, de verdade, nem orienta com clareza o cliente. O típico conselho de um app bancário é algo como: “Você deve transferir parte do dinheiro da sua conta corrente para uma conta poupança.”

E para por aí. O app não fornece nenhum mecanismo ou plano de ação para que o cliente consiga se planejar e seguir esse conselho. Portanto, é fundamental que você pense em como ofertar um atendimento consultivo mesmo no app. 

#4 Muito além dos serviços bancários: usando chatbots

Embora os apps bancários ofereçam uma série de serviços transacionais nos aplicativos móveis, eles precisam ir muito além de facilitar as tarefas bancárias existentes, melhorando a vida financeira dos consumidores. 

Os chatbots, por exemplo, podem ser incorporados nos apps para orientar o cliente na gestão das suas finanças. 

Considerando o histórico das atividades de um consumidor, um chatbot treinado pode orientar o cliente a manter seus gastos dentro do orçamento previsto. Se o telefone detecta que o consumidor entrou em uma loja ou restaurante favorito, por exemplo, o assistente virtual pode emitir um alerta: 

“Você tem R$ 50 restantes na linha de orçamento de roupas deste mês e você tem 19 dias restantes neste mês. Além disso, parece-me que você está em um destino e normalmente gasta R$ 200 em cada viagem de compras.”

O chatbot pode ser programado ainda para ajudar o cliente com a poupança, dizendo algo como: “Parece que você pode fazer um investimento de R$ 100 em sua conta poupança. Posso transferir o dinheiro agora?”

#5 Como fazer diferente com a ajuda da tecnologia?

Para desenvolver aplicativos que, além de eficazes, também sejam seguros, bem como estimulem o engajamento dos clientes, nada melhor do que contar com a ajuda de um parceiro com larga expertise neste tipo de projeto.

Dessa maneira, é possível construir um aplicativo que traga as melhores funcionalidades não só para as transações bancárias, mas, principalmente, para um uso simples e descomplicado, inclusive com o apoio de chatbots.

A Cedro Technologies tem ampla experiência neste tipo de projeto e pode orientar você na construção de um chatbot pensado para atender o seu público do modo mais seguro e humanizado possível. 

Portanto, de todo modo, pensar em como blindar as transações e a privacidade dos clientes será sempre um desafio.

Gostou do artigo e quer conhecer maneiras de incorporar chatbots nos aplicativos? Continue acompanhando o blog da Cedro!

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