O que é startup e como criar uma?

Leonardo Reis Vilela

22 maio 2016 - 19:24 | Atualizado em 12 abril 2023 - 19:04

Pessoas em startup utilizando computador em reunião

Hoje em dia, muita gente tem um amigo que trabalha ou trabalhou em alguma startup. Você provavelmente se lembra dele contando que na empresa tinha comida de graça, podia levar o cachorro e jogava videogame entre uma pausa e outra de trabalho intenso.

Mas o que “startup” realmente significa? Quais são as características que definem esse tipo de empresa e como tirar a sua do papel? Certamente, vai muito além do que o resumo dado pelo seu amigo.

Afinal, o que é startup?

Startup é uma organização temporária, de alto risco, que tem a missão de encontrar um modelo de negócios repetível e escalável.

Vamos entender melhor cada uma dessas características:

  • Temporária, pois o objetivo de uma startup não é se manter como tal, mas se tornar uma empresa;
  • Alto risco, sim. Startups são fundadas por um ou alguns sócios, normalmente sem investimento, que vão buscar a validação de uma ideia inovadora, e precisam do melhor apoio possível;
  • Essa busca tem que terminar em um modelo repetível. Ou seja, se funcionou na segunda-feira, tem que funcionar na terça, no mês que vem, e assim por diante;
  • Escalável porque precisa ser reproduzido em massa, com ganhos de produtividade e lucratividade.

Resumidamente, essa é a definição de uma startup. Se você leu essas características e percebeu conexões com sua ideia, continue acompanhando para saber como tirá-la do papel.

Valide sua ideia

O primeiro passo aqui é responder à pergunta: Por que? E é preciso sentir confiança na resposta! Seu time inteiro tem que estar afiado para responder a essa questão. Só depois de ter segurança na resposta, passe para “o que” e então o “como”.

Detalhe também o seu cliente ideal. Quem é ele e como você vai resolver o problema dele? E, além disso, pense no alcance de mercado da sua ideia. Qual o real tamanho da oportunidade? Ela precisa ser grande o suficiente para ser rentável e atrair possíveis investidores, lembre-se disso.

É um processo mais objetivo do que parece, e existem diversos conteúdos e empresas que podem passar a expertise necessária para que você valide sua ideia. Mas esteja pronto para voltar para a prancheta e readaptá-la. É preciso flexibilidade, resiliência e paciência para então passar para a próxima etapa.

Construa seu MVP

Ao contrário de empresas com produtos e soluções já consolidadas, startups não têm muito para se basear e podem acabar no erro de tentar “adivinhar” como fazer o produto ter aderência com o público.

Por isso, é preciso apresentar antes o mínimo de funcionalidades e recursos possíveis do seu produto, para colher feedback do público e então ter um direcionamento sobre o que deveria estar construindo e como.

O MVP, sigla em inglês para “produto minimamente viável”, pode ser uma simples apresentação de power point, uma maquete, ou uma parte funcionando do seu produto, mas que mantenha o foco em baixo investimento financeiro, já que aliado à falta de apoio e mentoria, é o principal motivo de fracasso das startups. A ideia é chegar no “coração” do seu produto e então construí-lo a partir disso.

Imaginamos que, como você está lendo este artigo, já esteja cumprindo essa parte muito bem. Porém, essa foi só uma introdução. Para saber mais, fique de olho em nosso ebook em parceria com a StartSe:

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