Invisible Bank: saiba tudo sobre essa tendência

Bruno Zago

18 agosto 2017 - 18:01 | Atualizado em 12 abril 2023 - 18:48

Pessoa utilizando aparelho de ponta para escanear um código de barra

Com o passar dos anos, os bancos estão se tornando lugares aonde menos os correntistas vão, dada a virtualização de transações bancárias viabilizadas pelo computador e dispositivos móveis.

Isto é, uma vez aberta a conta, há menos necessidade de se dirigir até uma agência. Afinal, empréstimos, pagamentos e transferências podem ser realizados sem interação pessoal, graças à internet.

Com isso, acredita-se que as tecnologias digitais e análises avançadas permitirão que se crie o que é chamado de invisible bank, ou seja, um banco invisível, uma instituição totalmente virtual.

Enlightened Virtual Assistant (EVA)

Esse conceito pode ser traduzido como Assistente Sofisticado Virtual. Corresponde a uma plataforma que deve viabilizar que os consumidores se conectem ao banco de forma inteligente.

O EVA deve permitir que, por meio da análise avançada de dados, autenticação de voz, inteligência artificial, dispositivos conectados, interface de programação de aplicativos (API) e tecnologia de nuvem, a mobilidade e virtualização completa do atendimento se torne realidade.

Portanto, o EVA vai abranger todo tipo de conectividade. Em vez de, simplesmente, gerenciar a quitação automática de dívidas, a plataforma deve coordenar a agenda de pagamentos dos clientes, interagir com suas mídias sociais, dispositivos portáteis, se relacionando de tal forma a identificar o que o cliente precisa e sugerir a compra de um produto ou serviço.

Ou seja, tudo sugere que a plataforma EVA estará constantemente disponível, podendo ser customizada de acordo com as particularidades de cada cliente e sendo a principal ferramenta do invisible bank.

Transações 100% online

Em um mundo com interações cada vez mais virtuais, os bancos não poderiam ficar de fora dessa tendência. Por isso, é natural esperar que entidades passem a atuar com transações 100% online.

As contas digitais, por exemplo, já são uma realidade e têm atraído aqueles que gostam de comodidade e agilidade, evitando, assim, as temidas filas das agências.

Vale dizer que, tendo em vista que se tratam de contas 100% online, as instituições bancárias terão a possibilidade de reduzir drasticamente os seus custos e repassar essa redução aos seus clientes, por meio de benefícios ou de tarifas menores.

Novos mecanismos de acesso

Essa inovação na forma com que os bancos passarão a atuar exigirá que se explore diferentes recursos de segurança, sobretudo em relação à biometria: reconhecimento facial, leitura de íris, além da conhecida impressão digital.

Enfim, como se pode perceber, os centros de atendimento ao cliente, agências e equipes de vendas tendem a desaparecer, dando espaço a novas formas de interação, totalmente via web.

Não há como negar que essa tendência acaba por tornar incerto o futuro dos bancos, e só sobreviverão a essa revolução digital aqueles que forem capazes de fazer o melhor uso de seus dados, reduzindo os custos, desenvolvendo boas parcerias e proporcionando uma segurança cibernética, de fato, confiável.

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