Entenda o valor dos influenciadores digitais para as gerações Y e Z

Leonardo Reis Vilela

17 janeiro 2020 - 10:30 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:29

Que a geração Z (também chamada de millennials) e a geração Y mudaram a maneira como se consome isso não é novidade. Mas e como eles se comportam quanto às mídias sociais?

A pesquisa The Influencer Report, realizada pela Morning Consult, trouxe dados surpreendentes sobre a realidade americana para quem ainda vê o marketing como há 10 anos. Quase três quartos (72%) de toda a geração Z e geração Y seguem influenciadores nas mídias sociais.

Neste post vamos falar sobre os dados mostrados na pesquisa, como também em como os influenciadores estão se tornando uma parte essencial da experiência nas mídias sociais.

Confira!

Entenda a pesquisa

O relatório pesquisou mais de 2 mil pessoas entre 13 e 38 anos e explorou o engajamento entre influenciadores e plataformas de mídia social. O objetivo foi descobrir onde os jovens americanos seguem influenciadores, porque seguem, quanta confiança eles têm nestas pessoas e o interesse que têm em se tornar influenciadores.

As respostas foram contundentes e apontam para o fato de que os influenciadores estão se tornando uma parte essencial da experiência nas mídias sociais.

Não apenas os influenciadores afetam os hábitos e as tendências do consumidor – eles estão realmente ditando e mudando a maneira como os jovens americanos pensam sobre a cultura e o mundo ao seu redor.

Os resultados do levantamento

De acordo com o levantamento, 52% da geração Z pesquisada e 50% da geração Y disseram que confiam nos influenciadores para dar bons conselhos sobre as marcas e produtos que promovem. Esses números ficam atrás inclusive das avaliações reais de produtos nos sites de notícias.

O motivo de pessoas serem mais confiáveis do que veículos centenários é que os influenciadores são autênticos, reais. Os entrevistados sentem que são amigos deles. A linguagem é coloquial e muito mais acessível que a dos sites.

Autenticidade é a principal característica que as pessoas desejam ver nos influenciadores que seguem: 88% dizem que é importante que eles sejam autênticos e se importem genuinamente com seus interesses.

Por que os entrevistados gostam de seguir influenciadores? São 4 os principais fatores:

  • Inspiração e aspiração
  • Voyeurismo
  • Aprender sobre novas tendências
  • Conteúdo interessante e engraçado 

Os influenciadores digitais são mais confiáveis ​​como porta-vozes do que celebridades: 50% dos millennials confiam nos influenciadores que seguem nas recomendações de produtos, em comparação com 38% que preferem as celebridades favoritas.
transformação digital
Os homens preferem seguir influenciadores de jogos e esportes (62% e 41%, respectivamente). Já as mulheres preferem beleza e moda (59% e 49%).transformação digita

O estudo constatou que 1 em cada 4 mulheres da geração Z aponta os influenciadores como o meio mais comum para conhecer novos produtos a serem comprados. E mídia social é um fator crucial nas decisões dos consumidores para jovens americanos:

  • 88% da geração Z e da geração Y aprendem sobre os produtos que estão interessados ​​em comprar nas mídias sociais
  • 56% compraram um produto depois de ver uma postagem de alguém que eles seguem
  • 50% dizem que a mídia social é onde eles mais frequentemente aprendem sobre novos produtos para comprar

Já sobre a plataforma preferida para seguir e interagir com os influenciadores variou. O Instagram ocupa a primeira posição para mulheres das gerações Y e Z, enquanto o YouTube é o preferido dos homens.

O mercado influenciador

Os influenciadores são um mercado gigantesco em que muitos querem entrar. De acordo com o The Influencer Report, 86% da geração Z e dos millennials dizem que estão dispostos a postar conteúdo patrocinado por dinheiro.

São pessoas que cresceram dentro das mídias sociais e, principalmente para os mais jovens, ser um influenciador é natural e uma profissão como outra qualquer.

Entre os jovens americanos, 66% também disseram que aceitariam dinheiro para promover um produto em um de seus canais de mídia social, caso quisessem e acreditassem no produto. Já outros 20% foram além e disseram que ainda o fariam, mesmo se não estivessem interessados ​​no produto.

Assustador para os mais velhos, mas natural para quem faz parte dessas gerações.

E por falar em conteúdo, desta vez não patrocinado, 61% das pessoas das duas gerações alegaram que é muito mais provável promover naturalmente marcas e produtos que gostam do que apenas fotografar os pratos que comem.

A maior motivação por trás de se tornar um influenciador? Mais da metade dos ‘Gen Zs’ pesquisados ​​disseram que lhes dá a chance de fazer a diferença no mundo, enquanto os millennials citam mais os horários flexíveis de trabalho.

Porém a motivação não é apenas ser alguém ou ter uma vida mais tranquila. Ainda assim, mais de 50% de cada lado faria isso pelo dinheiro.

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