5 maneiras de conquistar desde já o consumidor de 2030

Bruno Zago

20 novembro 2019 - 11:27 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:48

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Se as estratégias da sua empresa estão focadas somente nos consumidores de hoje, está na hora de mudar os conceitos. Estamos na época da transformação digital e o que ela mais nos ensina é que a tecnologia provoca uma mudança constante na forma que o mercado age e pensa.

Por isso, se o seu cliente pensa de uma maneira hoje, amanhã ele pode ter outras ideias e o seu produto ou serviço se tornará irrelevante. Assim, você realmente precisa refletir em como conquistar o consumidor pensando disruptivamente no futuro, proporcionando desde já uma boa user experience.

O novo público será um consumidor mais inteligente, com o pensamento voltado para dados e tecnologia. Então por que não aproveitar a tendência e o contexto da transformação digital para garantir vantagem em inovação? Confira neste artigo 5 dicas que toda organização voltada para o consumidor precisa começar a fazer desde já!

1. Mudar o modelo de negócios

A dica inicial é justamente mudar o estilo de negócios para um modelo que acompanhe a transformação digital. Os líderes das maiores empresas do mundo já se deram conta dessa necessidade e as empresas que querem seguir relevantes precisam seguir o mesmo caminho.

Uma visão estratégica e a velocidade são as novas vantagens para acompanhar as mudanças do mercado, ganhando espaço ao mesmo tempo em que a adoção de tecnologias se torna tendência nos processos de transformação digital.

Ferramentas como os chatbots e a inteligência artificial ajudam a moldar os negócios de forma orientada para o consumidor, que já exige atendimentos mais rápidos e instantâneos com uma user experience adequada.

Se esse já é o perfil atual, no futuro, haverá ainda mais necessidade de personalização, conectividade e transparência no relacionamento com os clientes. No setor financeiro, por exemplo, já está em andamento como implantar o sistema inovador do open banking, onde o usuário tem o controle sobre os próprios dados.

Até 2030, a tecnologia vai abrir caminho para produtos e serviços ainda mais dinâmicos, que provavelmente ainda nem existem. Então, os modelos precisam estar preparados desde já para atender as demandas dos novos consumidores, que irão definir a atuação das marcas.

2. Focar esforços no que é realmente importante

Você sabe se sua empresa foca os esforços nas questões certas? Atualmente, é muito comum ver organizações que se esforçam em mostrar valores alinhados com os temas em destaque na sociedade, voltando-se para temas como ecologia e projetos sociais – e elas não estão erradas.

Cada vez mais, o cliente passa a expressar seus valores na forma de consumo, buscando identificação com as marcas. Com isso, as empresas que deixam de considerar estes ideais passam a serem esquecidas ou desconsideradas nas compras.

Nesse contexto, a dica é focar em estratégias diferenciadas que tracem um percurso de encontro com as demandas e exigências do nicho de atuação, criando relações longas, profundas e rentáveis. Esqueça as estratégias de agradar a todos: concentre os esforços em quem realmente é importante para o seu negócio e conheça o seu cliente!

3. Prestar atenção e não perder os micro momentos

A experiência é um dos elementos mais considerados atualmente para proporcionar uma boa jornada de compras, mas a tecnologia cada vez mais estende esse caminho que pega carona na transformação digital.

O consumidor do futuro estará inserido em um contexto em que a jornada deixa de ser linear e previsível, sendo composta por micro momentos. Isso quer dizer que as compras serão feitas instantaneamente, em um piscar de olhos.

Com isso, a competição no mercado será marcada por quem estiver milimetricamente de acordo com as tendências e souber proporcionar a melhor user experience nos serviços. Favorece esse contexto as ferramentas de inteligência artificial, que serão responsáveis por entregar serviços cognitivos e fazer a curadoria de opções para o usuário.

Por isso, é importante que as empresas estejam atentas e acompanhem o público-alvo, para aproveitar cada micro momento de intenção de compra. Isso exigirá uma adaptação no que diz respeito às variedade, tempo e preço dos produtos. Além disso, o processo de vendas precisará ser ágil.

  1. Entregar resultados mensuráveis

Em um mundo em que os dados se tornam cada vez mais acessíveis, praticar o máximo de transparência acerca do produto ou serviço será motivo de vantagem competitiva.

Até 2030, os consumidores já deixarão de confiar no que as empresas informam como benefício para conferir individualmente como o consumo afeta suas vidas em vários horizontes: desde questões nutricionais e de saúde até impactos ambientais e sociais.

Nesse contexto, as empresas que já começaram a criar estratégias de transparência a partir da tecnologia terão vantagem lá na frente. Ao antecipar as tendências, o foco é investir em resultados mensuráveis e personalizados. A Nestlé, por exemplo, já testa no Japão um programa que envia produtos nutricionais personalizados para quem envia uma amostra de DNA!

  1. Dominar o ecossistema

A última dica para se preparar para o consumidor de 2030 é se antecipar para dominar o ecossistema do seu nicho de atuação. Para ter vantagem competitiva, a resposta é se tornar uma empresa ágil e responsiva à demanda.

Ganhará a liderança quem souber gerar valor e estabelecer relações comerciais apropriadas com terceirizadas que possam fornecer especialidades que não podem ser entregues por conta própria.

É possível tanto ir atrás de parcerias no mercado como utilizar APIs prontas no desenvolvimento de soluções digitais, entre outras estratégias. Essa união de forças será importante para conquistar e expandir a força no ecossistema.

 

Se você começar a aplicar os conceitos apresentados neste artigo desde já na sua transformação digital, estará preparado para manter a competitividade e levar a sua empresa para o centro da competitividade até 2030.

Lembre-se: preparar-se para o consumidor do futuro é uma estratégia para conquistar também o consumidor do presente, que tem suas próprias exigências de inovação! Se você gostou deste artigo, confira o nosso e-book sobre como inovar no atendimento com o uso de chatbots!

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