Como montar carteira de investimentos de acordo com o seu perfil? Entenda

Bruno Zago

06 dezembro 2017 - 19:46 | Atualizado em 13 junho 2023 - 15:34

Pessoa calculando investimentos em uma calculadora

Investir é a melhor forma de aumentar o seu patrimônio e concretizar projetos promissores no futuro. No entanto, montar uma carteira de investimentos bem-sucedida não é uma tarefa fácil — é preciso muito estudo e experiência no mercado financeiro.

Pensando nisso, preparamos o post de hoje com 4 dicas valiosas para ajudar você a compor um portfólio que esteja de acordo com o seu perfil! Siga a leitura e não perca!

1. Defina metas

A primeira coisa que se deve ter em mente, antes de escolher os produtos financeiros de sua carteira, é saber, de forma clara, quais são as suas metas para o uso do capital:

Assim, todas as suas ações passarão a ser voltadas para os objetivos definidos. Em outras palavras, tudo o que não estiver dentro desse planejamento deve ser colocado em segundo plano. Imagine, por exemplo, que surgiu a oportunidade de você trocar o seu carro por um modelo do ano. A pergunta a ser feita é:

  • isso está dentro dos meus planos? Ficarei descapitalizado com esse gasto agora?

Com essa reflexão, além de evitar que seu orçamento fique comprometido, ficará mais fácil escolher ativos com prazos e rentabilidades que se encaixem em seus sonhos.

2. Determine prazos

Com as metas traçadas, chegou a hora de estabelecer prazos para realizá-las. Nessa fase, você deve pensar quando deseja concretizar seus projetos: daqui a 6 meses? Em 5 anos? Em 10 anos?

Vale lembrar que, mesmo que você espere um retorno em prazos mais curtos, é importante que encare o seu portfólio sempre pensando em longo prazo — afinal, são essas as aplicações com melhor rentabilidade.

Curto prazo

O curto prazo corresponde a investimentos com prazos que variam entre seis meses e dois anos. Algumas opções dessa categoria podem ser de renda fixa — CDB, LCI, LCA, Títulos Públicos — ou, operações em Day Trade, para investidores mais arrojados.

Médio prazo

Para um período de tempo maior, de dois a cinco anos, a redução de riscos é mais fácil de ser alcançada. Aplicações de renda variável, como fundos de investimento e ações da Bolsa de Valores, podem ser opções interessantes.

Longo prazo

O longo prazo, geralmente, é superior a cinco anos — e é o que todo investidor deve buscar para conquistar certa estabilidade financeira. Assim, quando for diversificar a sua carteira de investimentos, busque aplicar fatias maiores em ativos com prazos mais longos.

3. Conheça o seu perfil de investidor

Para tornar decisões mais estratégicas na hora de montar o seu portfólio de aplicações, será preciso que você tenha consciência do seu perfil de investidor que nada mais é do que a sua aptidão para suportar o risco.

Resumidamente, há três perfis:

Conservador

É aquele que tem maior aversão ao risco e, por isso, busca o máximo de segurança e previsibilidade. Grande parte de seu capital tende a ser poupado, o que pode ser um problema no desenvolvimento de seus negócios.

Moderado

Os que se encaixam no perfil moderado estão dispostos a arriscar um pouco mais do que os conservadores, desde que seus objetivos de médio e longo prazo sejam atingidos. Buscam pouca volatilidade e agem com cautela ao diversificar seus investimentos.

Arrojado

O investidor com perfil arrojado não se intimida na hora de correr riscos. A sua prioridade é aumento do lucro e ganho de rentabilidade, por isso, são mais propensos às inovações e ao empreendedorismo.

4. Monitore a sua carteira de investimentos

Construir uma carteira de investimentos de sucesso exige que seus rendimentos e estratégias aplicadas sejam revistos periodicamente. Se a sua alocação de ativos é, por exemplo, característica de um perfil arrojado, é preciso verificar, constantemente, a Ibovespa ou o IBrX.

No entanto, é preciso saber ajustar a frequência desse monitoramento. A diversificação de ativos tem como grande vantagem os bons resultados em longo prazo. Portanto, não fará diferença acompanhar diariamente os preços e oscilações — uma revisão mensal é mais do que suficiente.

E você? Tem utilizado a sua carteira de investimentos para empreender em projetos inovadores? Então, que tal se aprofundar no assunto com o artigo As 10 principais tecnologias pessoais para o negócio digital? Acompanhe!

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