Como a automação de testes evita prejuízos no sistema financeiro

Rogério Marques

16 março 2016 - 14:51 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:46

Desenho de caneta marcando um check em ítem numa prancheta

Segurança, com certeza, é uma das palavras-chave na era da Internet das Coisas. Com os níveis atuais de conectividade, a tendência é que o aumento de preocupação com esse assunto também evolua. Afinal, por meio de um sistema mobile é possível verificar dados de toda uma corporação.

Se por um lado a IoT facilita o acesso imediato a dados que antigamente seriam obtidos depois de muita pesquisa, por outro lado, essas facilidades expõem o usuário a riscos muito grandes em termos de segurança. E é nesse sentido que a automação de testes torna-se uma grande aliada.

Entenda, em nosso post de hoje, como a automação de testes evita prejuízos no sistema financeiro.

A automação de testes é um investimento

A automação de testes, principalmente em se tratando de equipes ágeis, é uma excelente forma de combater o aparecimento de gargalos no sistema. Com isso, a tendência em longo prazo é de que se tenha uma redução de danos globais durante a implementação dos projetos. Ou seja, trata-se de um verdadeiro investimento.

Para facilitar o entendimento dessa redução de custos em longo prazo, conheça os dois tipos de testes fundamentais em tecnologia da informação:

Testes funcionais

Esses tipos de análises levam em consideração os resultados que os softwares oferecem enquanto produtos e deixando de lado questões relacionadas ao código — eles são chamados de ensaios de caixa-preta. Nesse caso, o que importa são os resultados que o usuário final obterá com o uso e apenas as funcionalidades são consideradas.

Testes não funcionais

Esses testes estão relacionados às especificidades que não aparecem de imediato para o usuário final. Dedicam-se a investigação de “como” as operações serão realizadas, e por conta disso, há uma série de ensaios relativos a essa categoria. As provas de carga, por exemplo, levam em consideração as funcionalidades do produto em condições normais de funcionamento, em detrimento das análises sob estresse, que avaliam o funcionamento em condições extremas. Nesse rol também entram os diagnósticos relativos à estabilidade, que fazem procedimentos de desempenho em função do tempo de uso.

Explicados esses dois tipos de testes, é necessário pontuar que ambos têm características investigativas diferentes. No primeiro caso, se avalia exclusivamente se o produto está funcionando. O segundo, que é mais complexo, verifica item por item e as funcionalidades do sistema, fazendo um apanhado de todo o código em situações distintas de uso.

Isso evita, por exemplo, que se crie uma vulnerabilidade no sistema para que um hacker craqueie o software, ou ainda, que uma pequena falha venha a causar prejuízos em uma transação que exija significativamente do sistema.

Automação de testes: agiliza o desenvolvimento de softwares

Esse benefício é praticamente uma consequência do que foi apresentado no último tópico. Como há uma análise bem sistematizada, as verificações tendem a ser agilizadas.

É também interessante pontuar que do ponto de vista da relação com os produtos, há duas formas de se realizar os testes: manuais e não manuais. Basicamente, os testes manuais são aqueles que necessitam de uma presença de um operador para que eles sejam realizados — tarefas que exigem um maior acompanhamento devem ser realizadas preferencialmente pelos analistas.

Porém, aquelas tarefas que requerem repetições sucessivas, como cálculos e análise de documentação, e que exigem alto grau de atenção por parte de quem realizará os testes, devem ser totalmente automatizadas.

Com isso, há uma aceleração dos procedimentos, já que não será um ser humano, mas o software, o responsável pelas repetições, ocasionando um aumento significativo da segurança nas aplicações. Com a automação de testes, aquelas tarefas passíveis de erros e que surgiriam em função de cansaço ou de queda de atenção do operador serão transferidas para o sistema.

Procedimentos mais seguros

No quesito segurança, entra a metodologia de Gestão da Qualidade (Quality Assurance). Por meio dela, é possível realizar avanços contínuos na elaboração do software. Isso porque, diferentemente dos processos comuns, o produto estará finalizado somente quando um processo contínuo de testes tiver comprovado a eficácia total do projeto — o que garante mais satisfação no atendimento das necessidades do cliente.

Percebeu como a automação de testes contribui para a melhoria do sistema financeiro? Ficou com alguma dúvida? Compartilhe-a com a gente!

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